7 de novembro de 2011

Definitivamente, lugar de jornalista NÃO é na linha de tiro

É triste e revoltante saber que um colega de comunicação foi morto na cobertura de uma “linha de tiro”. Falo do cinegrafista da TV Bandeirantes, morto em serviço no dia 6 de novembro, quando fazia a cobertura de uma ação policial em uma favela do Rio de Janeiro.


Definitivamente, ali não é lugar de cinegrafista, nem de repórter. Por mais que a notícia tenha que acompanhar todos os fatos e veicular para a sociedade, a linha de tiro é ambiente de guerra e só cabe a policias e soldados do exército. Aliás, não é só jornalista. Ali não é lugar de nenhum outro profissional, além daqueles que têm a devida competência para o caso.


Isso tudo é culpa do ser humano, que cada vez mais quer ver programas que trazem tragédias, que denotam a violência que cresce a cada dia. Isso retroalimenta a violência. No meu ponto de vista, incentiva cada vez mais. E na carona disso vão os patrocinadores; uma vez que o programa está ganhando audiência. E já que tem audiência, o sistema capitalista amplia os horários.


Para o jornalismo de serviço, para as questões culturais e sociais, muito pouco é investido. Tá na hora da sociedade mudar a cultura. Parar de dar audiência para a violência. Procurar melhores programas. Ou pelo menos forçar isso. Assim pode ser que a cultura do sistema também mude, pare de dar tanta ênfase e espaço para a violência e apresente uma mídia de melhor qualidade aos brasileiros. É muito melhor, mais sadio e mais rico ver jornalistas na cobertura de feiras do livro e de serviços de utilidade pública à sociedade do que em campos de guerra com simples coletes à prova de bala contra fuzis arrasadores.

Falta de inteligência mesmo

Ao lado das gerações já conhecidas, “X”, “Y” e “Z”, começa agora a despontar a denominação de um novo conceito de geração, a “T”, de “testemunha”. São pessoas que sabem tudo o que acontece, mas não têm ideia do por quê. O que a define é a atitude de apenas assistir à vida, sem ser capaz de desenvolver um senso crítico. Segundo pesquisadores, “a geração T não consegue praticar a curiosidade intelectual, só a curiosidade social”.


E aqui deixo minha crítica a diversos setores de um sistema. Vejam a juventude de hoje. Só querem mídias sociais, como Facebook, mas não se interessam em ler um bom livro cultural que façam seus neurônios trabalhar. Não há mais jovens na política, por isso não há renovação. Os jovens de hoje estão cada vez mais mercenários. Se não for por dinheiro, não se dignam a fazer uma boa ação social. Não há mais boa vontade das pessoas.


Os governos também são culpados, pois os sistemas educacionais são precários. Faltam professores. A remuneração é muita baixa. Faltam monitores em pátios de escolas públicas; locais que já estão provocando uma formação de má índole nas crianças por falta de fiscalização e apoio.


Há ainda a banalização dos costumes antigos, vulgarização das músicas e péssima qualidade de programas de TV. E se alguém ousar em referir estes termos e críticas que acabei de citar correr o risco de ser tachado de “careta”, de “ultrapassado”, “fora de moda” e, quiçá, até de burro.


Por tudo isso, por medos do sistema, é que há esta terrível inversão de valores. Os que tentam levar um pouco de cultura e resgatar as tradições são os “burros” para esta nova geração. Não me surpreende que a geração T não tenha senso crítico ou capacidade de reação. O “encolhimento” da capacidade de senso e ação, para mim, é diretamente proporcional ao tamanho do cérebro deste tipo de indivíduo. E pessoa com “cérebro pequeno” é o quê mesmo?!

O futebol e o dinheiro

Javi Poves é um jogador desconhecido no Brasil. Ele atuava na Espanha e poderia continuar ganhando a vida no futebol. Mas, o jovem atleta, de 24 anos, decidiu largar a profissão e ir atrás de seus ideais. Na contramão da maioria dos jogadores, que adoram esbanjar dinheiro comprando carros, usando joias chamativas e roupas que fazem questão de expor o nome da grife em letras garrafais, o zagueiro do Sporting Gijón anunciou o fim de sua carreira porque considera o futebol um mundo de "dinheiro e corrupção".


“Quando se vê por dentro, o futebol internacional é só dinheiro e corrupção. É capitalismo, e o capitalismo é a morte. De que vale ganhar 1000 euros se 800 estão manchados de sangue? Não quero fazer parte de um sistema onde as pessoas ganham dinheiro graças à morte de outras na América do Sul, África ou Ásia”, disse ele, que vai cursar História.


Os companheiros de equipe ficavam surpresos ao ver o jogador entretido durante as viagens do time e nas concentrações com livros como "O Capital", de Karl Marx, e "Mein Kampf", de Adolf Hitler. Nova surpresa aconteceu quando ele pediu para que seu salário fosse entregue diretamente em mãos, sem depósito bancário. Ele alegou não querer que especulassem com seu dinheiro. Outra vez o clube deu a todos os jogadores do time um carro. Poves o devolveu alegando que seu Smart era suficiente. Na minha opinião, é um bom exemplo de profissional e de como poderia ser a realidade de jogadores: igual à nossa.

5 de agosto de 2011

Agora jornalista

Quero começar agradecendo pelas manifestações que considero de muito carinho aos amigos que me encontram e me dizem que entram no blog mas não veem mais postagens atualizadas. Explico que este semestre foi atípico, pois precisei ler 11 livros e trabalhar, e muito, em cima do artigo de conclusão da faculdade de jornalismo.


Divido com todos amigos que fui aprovado, e como prêmio (ou mérito pela dedicação e esforço), recebi nota 10 no artigo sobre "Jornalismo de Serviço no Rádio". E novamente agradeço ao apoio da família e de amigos neste semestre cansativo, e agradeço aos cumprimentos que venho recebendo pelo feito, que me deixa muito orgulhoso.


Me formo com a sensação de realização, pois tornar-me jornalista sempre foi um sonho. Há alguns anos atrás, quando tinha 9 anos (portanto há bem pouco anos), brincava de entrevistador nas festas de aniversário. Com 10 anos narrava jogo de futebol de botão. Mas, até então, não sabia que gostaria de jornalismo. Aos 12, na escola, decidi que seria jornalista, pois realizava trabalhos sempe que podia com conotação jornalística. Desde então minha dedicação é total a um jornalismo que preste serviço, que informe, que mantenha a ética e seja aliado no cotidiano da população.


Obrigado a todos! Obrigado meu Deus!

Vale a pena se "rasgar" por um time?

Continuo amando o futebol, mas há questão de uns três anos me desencantei com o "1º escalão", os times grandes do futebol brasileiro. O ambiente universitário revela muita coisa e te faz questionar sobre esquemas de resultados, muita grana rolando solta, falta de respeito, e por aí vai.

Por exemplo: vale a pena se rasgar pelo Grêmio como torcedor sendo que a direção trouxe o Celso Roth??!! Poucos gremistas queriam isso, mas a direção não estava nem aí; trouxe e pronto.

E aí? Vale a pena pagar caro por camisa, ingresso, brigar com amigo, xingar dirigente, sem ganhar nenhum tostão? E ainda prejudicar a saúde. O time, instituição em si, não tá nem aí para ti, não paga tuas contas e nem se interessa se tu tá revoltado ou não. O interesse hoje do futebol é estritamente financeiro.

Dia desses vi uma menina, no Twitter, super empolgada pelo terceiro lugar do Inter na Copa Audi, escreveu o que podia e o que não podia contra os gremistas... Pobre ingenuidade.

Quanto o time te paga para tu defendê-lo com unhas e dentes?? Hã?! Quantas vezes o time te perguntou sobre a contratação deste ou daquele técnico??

Reflitamos sobre o fanatismo pelos times!

Enerfin deve gerar 150mw em Palmares

Na terça-feira, 2 de agosto, foi realizada uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Palmares do Sul para exposição do conteúdo do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do empreendimento Ventos do Farol, na localidade de Dunas Altas. O evento foi proporcionado pela Enerfin do Brasil Sociedade de Energia e pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Com o plenário lotado, a primeira a se pronunciar foi a assessora jurídica da Fepam, Gabriele Gottlieb, representando o presidente da instituição, na qual saudou os presentes e declarou que se “alguém duvidava do potencial de Palmares o dia ventoso proporcionava uma prova do grande potencial eólico do município”. Em seguida, a engenheira florestal Clarice Glufke, explanou a respeito do protocolo de solicitação do parque eólico em Dunas Altas, declarando que em março houve a solicitação e reunião com a Fepam, em abril uma vistoria por parte da Enerfin, em junho (após o aceite da instituição ambiental) a publicação no Diário Oficial da União e agora a audiência pública.
Na sequência, o gerente da Enerfin do Brasil, Felipe Ostermayer, apresentou o empreendimento Ventos do Farol. Iniciou relatando que Palmares do Sul já tem 30 megawatts de potência em funcionamento, com 15 torres na Fazenda Rosário (serão 25 torres, totalizando 50mw). Com relação a Dunas Altas, o projeto compreende 50 aerogeradores, com potência de 100mw, o que equivale ao consumo anual doméstico de 400 mil pessoas.
Na justificativa para instalação, Ostermayer enfatizou que no atual cenário, vento é a fonte energia que mais cresce no mundo e não consome combustível. “O Estado importa 2/3 da energia que consome nos momentos de pico nos dias quentes de verão”, comentou, demonstrando que a região litoral possui excelente potencial eólico, sendo tecnicamente uma das melhores do Rio Grande do Sul.
As próximas etapas dependem da Fepam, que precisa expedir uma licença para implantação e construção do parque e outra para operação.
Quanto à questão sócio-econômica, o empreendimento deve gerar 700 empregos diretos e o investimento no Parque Ventos do Farol é de aproximadamente R$ 440 milhões.

14 de junho de 2011

Os mandamentos das redes sociais

Achei legal dividir estas informações com os amigos:


I - Assim como na vida real, seja ético, honesto, integro, justo, sincero, bondoso e humano;
II - Leia atentadamente os termos de uso (contratos) das redes sociais antes de assiná-los digitalmente;
III - Utilize as opções mais restritivas de privacidade que as redes sociais disponibilizam;
IV - Não converse com estranhos nas ruas virtuais, não adicione amigos ou mantenha relacionamentos nas redes sociais sem ter certeza de que quem está do outro lado do computador são seus amigos na vida real;
V - Cuide de sua senha como você cuida da chave de sua casa. Ela é a sua autenticação na Internet;
VI - Não revele dados pessoais em redes sociais. Criminosos pesquisam o perfil das suas vítimas na Internet;
VII - Não tire fotos comprometedoras de você mesmo ou de terceiros, muito menos as exponha na Internet;
VIII - Não utilize identidade de terceiros, não seja racista, não ofenda, não ameace e não humilhe terceiros. Tudo isso é crime;
IX - Jamais incentive ou auxilie o suicídio;
X - Pense muito antes de se manifestar em qualquer rede social, pois o seu pensamento se eternizará na Internet, que muitas vezes não permite o direito ao arrependimento.

17 de fevereiro de 2011

Finalmente vejo jovens protestando

O Brasil é um país de população acomodada com qualquer situação. Por mais que o cidadão se revolte com a política, com a economia, com o sistema, ninguém faz praticamente nada para mudar a situação. Os jovens, especialmente, nesta “nova era”, pouco se preocupam com política ou questões sociais. Só o que interessa é informática e “cyber-atividades”. Não que isso não seja importante. É! Mas trocar um estudo de proposta de projeto social por ficar em frente à um computador para tuitar, por exemplo, é demais.

Mas vejo com alegria a seguinte notícia: "Vou a cavalo: estudantes protestam contra valor da passagem com cartazes em monumento”. Aconteceu em Porto Alegre, na manhã de 17 de fevereiro, onde estudantes ligados ao Movimento Revolucionário de Porto Alegre fizeram uma manifestação para chamar a atenção para o reajuste da tarifa de ônibus na Capital. Com o auxílio de uma escada, alunos do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, penduraram cartazes no Monumento a Bento Gonçalves, na Praça Piratini. O cavalo de um dos expoentes da Revolução Farroupilha carregava na boca o protesto dos estudantes, que dizia: "Tri caro: R$ 2,70" e "R$ 2,70 eu não pago, vou a cavalo". Segundo a presidente do Grêmio Estudantil do Julinho, Sheila da Rosa, de 21 anos, a proposta foi articulada dentro do Comitê contra o Aumento das Passagens, movimento popular, estudantil e sindical; e a ideia não era depredar nada nem pichar. Foi tudo colado com durex e sem sujeira. Esplêndida atitude!

Uns dias antes, uma funcionária do Supremo Tribunal Federal escreveu no twitter a seguinte frase: "Ouvi por aí: 'Agora que o Ronaldo se aposentou, quando será que o Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?'". É uma forma de protesto, claro, contra o presidente do Senado José Sarney, que está há mais de 60 anos na política brasileira. Mas é uma forma errada a meu ver! Não muda nada para ninguém isso; a não ser para ela mesmo, que corre o risco de ser demitida. E o que é pior: Sarney passou por bonzinho, pois falou em entrevista que ligou ao presidente do Supremo pedindo para não demitir a funcionária, já que a Internet é pública.
Vejamos a situação do Egito: a população tomou as ruas por vários dias em protesto contra o presidente Hosni Mubarak, que há anos utilizava um sistema ditatorial no país. A mobilização da população nas ruas surtiu efeito e tanto presidente quanto seu regime caíram.

Agora fizemos a seguinte “costura”: a população não agüenta mais Sarney por trás (e pela frente também) da política brasileira devido à inúmeras acusações, como favorecimento da nomeação de parentes por meio de atos secretos, beneficiar a empresa de seu neto que operava empréstimos consignados no Senado, suspeitas de desvio de recursos públicos da Fundação José Sarney e atos de censura contra a imprensa, entre tantos outros. O único protesto que houve foi de uma simples funcionária via twitter de forma errônea. Então, que a mesma força de vontade e criatividade dos alunos do Julinho sirva de exemplo, aliado aos resultados do Egito. Assim demonstra-se a força de uma união e acaba-se com esse sentimento de comodismo que o povo brasileiro tem.

Em SP, inspeção vai reprovar veículo por excesso de ruído

A partir do ano que vem, a Prefeitura de São Paulo vai incluir na inspeção veicular a análise dos níveis de ruídos emitidos pelos carros. O teste será feito junto com o ambiental, que mede a emissão de poluentes. O dono do veículo precisará de ambos para obter o selo de aprovação e, assim, poder fazer o licenciamento. Sem o selo, o motorista também corre o risco de ser multado em R$ 550, se for flagrado pela fiscalização circulando pela cidade já fora do prazo da inspeção.

Ótima iniciativa! Deveria valer para todo o Brasil. Se tem algo que é irritante é o excesso de ruído de veículos por falta de cuidados de seus despreocupados donos. Quem cuida e anda na linha é obrigado a ter que conviver com essa espécie de ser-humano “pseudo-social-racional”.

14 de janeiro de 2011

Papa João Paulo 2º será beatificado em 1º de maio

O papa João Paulo 2º, morto em 2005, será beatificado em 1º de maio de 2011, informou nesta sexta-feira (14/01) o Vaticano. A beatificação é o primeiro grande passo para a canonização na Igreja Católica.

O atual papa Bento 16 promulgou nesta sexta-feira o decreto reconhecendo o milagre pela intercessão de Karol Josef Wojtyla.
A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47, diz ter sido repentinamente curada de mal de Parkinson, dois meses depois da morte de João Paulo 2º, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele. Médicos apontados pela Igreja concordaram que não há explicação médica para a cura da freira e o milagre foi aceito.

Em geral, as fases iniciais dos processos de canonização levam décadas ou mesmo séculos. Mas em maio de 2005, um mês depois da morte de João Paulo 2º, seu sucessor abriu uma exceção, dispensando-o do prazo habitual de cinco anos após a morte do candidato a santo.
Esse era o pedido da multidão que acompanhou o funeral do papa, em 8 de abril de 2005, com gritos de "santo súbito" (santo imediatamente).
Depois da cerimônia de beatificação, quando João Paulo 2º receberá o título de abençoado, a Igreja Católica terá que provar um segundo milagre para que ele se torne santo.
O pontificado de João Paulo 2º foi um dos mais históricos e turbulentos dos tempos modernos. Durante esse período, os regimes comunistas desmoronaram em toda a Europa Oriental, inclusive na Polônia, seu país natal.
Primeiro não italiano no cargo em 450 anos, ele foi gravemente ferido em um atentado em 1981. Nos últimos anos, o papa sofria do mal de Parkinson.