7 de novembro de 2011

Falta de inteligência mesmo

Ao lado das gerações já conhecidas, “X”, “Y” e “Z”, começa agora a despontar a denominação de um novo conceito de geração, a “T”, de “testemunha”. São pessoas que sabem tudo o que acontece, mas não têm ideia do por quê. O que a define é a atitude de apenas assistir à vida, sem ser capaz de desenvolver um senso crítico. Segundo pesquisadores, “a geração T não consegue praticar a curiosidade intelectual, só a curiosidade social”.


E aqui deixo minha crítica a diversos setores de um sistema. Vejam a juventude de hoje. Só querem mídias sociais, como Facebook, mas não se interessam em ler um bom livro cultural que façam seus neurônios trabalhar. Não há mais jovens na política, por isso não há renovação. Os jovens de hoje estão cada vez mais mercenários. Se não for por dinheiro, não se dignam a fazer uma boa ação social. Não há mais boa vontade das pessoas.


Os governos também são culpados, pois os sistemas educacionais são precários. Faltam professores. A remuneração é muita baixa. Faltam monitores em pátios de escolas públicas; locais que já estão provocando uma formação de má índole nas crianças por falta de fiscalização e apoio.


Há ainda a banalização dos costumes antigos, vulgarização das músicas e péssima qualidade de programas de TV. E se alguém ousar em referir estes termos e críticas que acabei de citar correr o risco de ser tachado de “careta”, de “ultrapassado”, “fora de moda” e, quiçá, até de burro.


Por tudo isso, por medos do sistema, é que há esta terrível inversão de valores. Os que tentam levar um pouco de cultura e resgatar as tradições são os “burros” para esta nova geração. Não me surpreende que a geração T não tenha senso crítico ou capacidade de reação. O “encolhimento” da capacidade de senso e ação, para mim, é diretamente proporcional ao tamanho do cérebro deste tipo de indivíduo. E pessoa com “cérebro pequeno” é o quê mesmo?!

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